sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Nem nos Óscares ele nos dá tréguas


Mário Augusto, o estripador mor do "jornalismo" cinematográfico em Portugal, e criador de uma língua única, resultante de uma mutação canibalesca entre o inglês e o português, é uma pessoa muito sádica.

Porquê? Porque toda a gente sabe que quem gosta de cinema anda por estes dias já a pensar na madrugada de Domingo, na cerimónia do Óscares, nos filmes nomeados que viu, nos palpites que gostaria de ver cumpridos, etc Toda a corrente sanguínea é cinema, nestes dias que antecedem a entrega dos galardões no Kodak Theatre.

Mário Augusto, o Chupa-Cabras cinematográfico, sabe disto. Como tal, resolve aparecer em todos os espaços noticiosos onde consiga meter a marreta, para dizer que gostou muito de Cartas de "Hirojima" (ele diz Iwo Jima assim, e espero sinceramente que não esteja a confundir com Hiroxima) e de Babel, do realizador mexicano Irrato (ele também diz Iñárritu mesmo assim).

E depois, à hora de almoço, nem dois frascos de Renie ajudam a restaurar a disposição.

PS: Quão irónico é que Augusto, O Susto de Todos os Actores e Realizadores que Por Ele tenham de ser entrevistados, referindo-se a um filme intitulado Babel, não consiga ele próprio atinar com o nome do realizador? É como se, na grande Torre de Babel, Mário, O Operário que se Dedica a Laborar de Forma Sanguinária a Língua Inglesa, estivesse trancado na despensa, com as vassouras e as esfregonas, enquanto as línguas se passeavam nos corredores, e fumavam cigarros à janela.

Sem comentários: